Olá, meninos, meninas e todos que estiverem no meio termo. Como estão? Bem? Impressionados com o fato de já estarmos no final do ano e logo tudo já estar enfeitado para o natal? Enquanto o futuro não vem, vamos relembrar o que ocorreu nesse mês que passou.

E então que outubro não trouxe tanta coisa relevante à cena quanto os dois anteriores. De fato, poucas músicas e álbuns foram lançados, embora uma das melhores bandas do planeta tenha retornado, além de uma cantora ter vindo com um dos singles definitivos de 2015 e um novo grupo de nove garotas ter surgido no cenário sejam motivos o suficiente para prestar atenção no que rola lá na Coreia do Sul.

Sem mais delongas, vamos começar – e por uma nova categoria…

O que rolou de filler?

Como o mês foi bem desnivelado e eu não quero entregar uma matéria com, sei lá, cinco videoclipes, resolvi criar essa categoria introdutória com faixas que não são lá essas coisas, mas também não são uma merda completa e servem para tapar buraco quando nada melhor aparece. Logo, fillers

Ailee – Insane

Infelizmente, o VIVID, álbum da Ailee, não conseguiu cumprir as expectativas de seus EPs e singles anteriores. Talvez pelo desgaste da imagem, ou mesmo da sonoridade R&B inofensiva que impera em todo ele. E isso é uma pena.

Talvez se mais faixas tivessem materiais em vídeos tão bacanas quanto o MV de Insane, toda a proposta teria funcionado melhor…

Kisum – Love Talk feat. Hwa Sa (MAMAMOO)         

É uma música bacaninha dessa rapper que participou com umas meninas do Sistar da ótima faixa Feedback, lançada há uns meses. Tem também a participação da Hwa Sa, do MAMAMOO, que canta muito bem…

Paloalto – Fast Life

Ele tem se tornado conhecido no meio Pop por suas participações em faixas com as Wonder Girls e com a Hyolyn. Aqui, demonstra bastante peso e afinidade com a cena de Hip Hop mundial. Vale escutar, caso essa seja sua praia…

Zico – Yes or No

O mesmo para esse cara. Também colaborou com a Hyolyn e, recentemente, com o F(x). Se vocês curtem Rap, vale o play

O que rolou de melhor?

Agora, se vocês são impaciente e resolveram pular logo para essa parte, saibam que não vão se decepcionar, pois tudo o que saiu de bom esse mês tem grandes chances de entrar para a lista de músicas do ano…

Twice – Like OOH-AHH

Debutando após todo o ocorrido no reality show SIXTEEN – onde várias garotas trainees da gravadora JYP concorriam para formar uma girl band -, essas nove meninas conseguiram apresentar já de cara um single ótimo acompanhado de um videoclipe impressionante. Todas tem seu momento de brilho e destaque, os zumbis são legais, as maluquices de misturar inocências com putaria jovial, a canção é pegajosa.

Enfim, não há nada do que reclamar…

Oh My Girl – Closer

Já as lindinhas do OMG resolveram ir numa vibe mais sombria, acertando em cheio com Closer, uma ótima faixa eletrônica que apenas agregou maturidade em sua – ainda – inicial discografia.

A oposição das vozes infantilizadas, quase angelicais, das vocalistas com o instrumental soturno é uma ótima pedida, além de vídeo ter uma cara de anime bastante coerente com a sonoridade…

F(x) – 4 Walls

Ooh, céus! Como eu amo F(x)…

Mais uma vez, o grupo conseguiu trazer um single eletrônico excepcional e que se assemelha bastante com o que há de melhor nesse estilo ao redor do planeta. Comparem com qualquer coisa lançada recentemente pelo Disclosure e entendam o que eu quero dizer.

É o grupo certo para apresentar o K-Pop para amigos que tem preconceito com o gênero.

O agora quarteto apenas se firmou como um dos maiores nomes orientais do momento. Clipe do caralho, conceito do caralho, sonoridade do caralho, o álbum também tá bom pra caralho, Amber tá legal pra caralho…

IU – Twenty-Three

Outro grande lançamento desse ano. A IU se mostrou como uma verdadeira artista ao usar tudo o que falam de mal dela em sua música.

As metáforas sobre ser uma raposa ou um urso, remetendo aos seus lados adulto e infantil, acompanhadas desse MV sensacional…

E agora, ao esgoto…

O que rolou de pior?

TaeYeon – I

Eu juro que eu tentei dar uma chance para o debut solo dela. Uma não, várias. Só que não dá, galera. I soa como uma regravação piorada de qualquer coisa que a Aline Barros ou o Coldplay lançariam em seus piores dias.

A TaeYeon é linda, canta muito e é uma das minhas favoritas do Girls’ Generation. É bom ver que ela pode, futuramente, seguir por conta própria e com uma sonoridade roqueira bastante distinta do electropop feito pelo seu grupo de origem. Entretanto, por enquanto, ela ainda precisa comer muito feijão com arroz para deixar de bundamolice com musiquinhas água com açúcar.

Mais sorte da próxima vez, garota…